1.7.09

Da simplicidade possível dos fatos

Vamos brincar de verdade e mentira?
Olha.
É assim.
Primeiro a gente pega uma situação com alguma importância para o deus do orgulho.
Se não for assim, não terá graça.
Vamos supor, o atendimento de um telefone.
Depois, coloca-se uma verdade:
- Não atendi, pois tinha esquecido o telefone silencioso.
Logo após o comentário engrena uma mentira:
- Na verdade eu não quis te atender.
Aí já está implantada a dúvida.
Como a insegurança é filha do medo. Será dada como verdade a mentira.
Neste momento deve-se afirmar a verdade.

- Eu precisei colocá-lo em silêncio por causa da reunião.
E logo depois se quebra este argumento dizendo:
- Eu fiquei me divertindo em observar o seu número na tela e imaginando quantos toques você esperaria.
Assim vai.
Até que a verdade e a mentira vão se misturando, se entreolhando, se unindo.
Que importa a verdade?
Que importa a mentira?
O telefone tocou e não foi atendido.
O que importa é apenas o que sobra.
A indiscutível,

Realidade

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